segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Homens e mulheres que encontraram sua vocação na vida religiosa

Desempenhar trabalhos sociais, interceder pelas pessoas, fazer da vida uma entrega diária à oração. São características da vida religiosa. Este é o tema da terceira reportagem da série sobre vocações.

Assista à reportagem



A vocação religiosa existe desde o início do cristianismo. Ela é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo com a entrega da própria vida. Como os monges do Mosteiro de São Bento. Trabalho e oração numa vida monástica.

Segundo o prior do mosteiro, Dom João Evangelista, uma característica importante é o carisma. É ele que potencializa a pessoa para uma vida religiosa sem fugir da realidade que a cerca, mas assumindo um compromisso de oração pela sociedade.

Realizar trabalhos sociais e fazer da vida uma entrega diária a oração. As pequenas Missionárias de Maria Imaculada realizam esta missão por motivos nobres.

Irmã Mirian fez seus votos perpétuos a apenas três meses e hoje realiza no hospital sua missão. Vida de oração traduzida no cuidado por aqueles que iniciam sua caminhada.

Pessoas convidadas a estarem a serviço do Reino de Deus, deixando tudo e imitando mais de perto a forma de vida que Jesus estabeleceu com seus discípulos.

Na próxima reportagem você vai conhecer a vida celibatária e os solteiros que buscam uma vocação.

Posted by Cleiriane @ 18:39
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sábado, 29 de agosto de 2009

Testemunho de casais que vivem matrimônio sob a benção da Igreja

Na segunda reportagem da série sobre Vocação, você conhece o testemunho de casais que se preparam para o casamento e de outros que já vivem o matrimônio, e querem provar para o mundo que viver a dois sob as bençãos da Igreja é uma atualidade que se renova a cada dia.

Assista à reportagem



O matrimônio é um chamado que Deus faz a um homem e uma mulher para viverem juntos e constituírem família. Uma íntima comunhão de vida e de amor conjugal que Deus criou pelo consentimento pessoal irrevogável. Uma ambiente ideal para a educação da sociedade.

Entrar por uma Igreja, se dirigir até o altar e ali tomar uma decisão que será para toda a vida. Nesse local os noivos celebram esse Sacramento confirmado pela Igreja.

Cristiane e Hudson sabem muito bem o que é isso e com apenas três meses de casados vivem a alegria de uma união a dois.

E o que dizer quando a relação já dura 70 anos? Dona Helena e seu Alcides vivem uma história de amor que teve início em 1936. Um casamento alicerçado no respeito, na perseverança e principalmente no amor.

Testemunhos de casais que se preparam, que se entregam, que querem fazer do lar um templo vivo de Deus, um modelo de educação para o mundo.

É na família que nascem e crescem as vocações, e onde se forma a responsabilidade vocacional de todos.

Na próxima reportagem, você saberá como vivem homens e mulheres que encontraram sua vocação na vida religiosa.

Posted by Cleiriane @ 13:10
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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Saiba como descobrir sua vocação

A Igreja Católica dedica o mês de agosto às vocações. Nesta semana, o Canção Nova Notícias exibe uma série especial sobre o tema. Na primeira reportagem, veja como descobrir a sua vocação.
Assista à reportagem




A palavra “vocação” vem do verbo latino vocare, que quer dizer “chamar”. A Igreja afirma que todo ser humano é vocacionado e eleito por Deus com a finalidade da realização plena da pessoa humana. Mas como identificar e responder a este chamado?

A vocação é sempre vista como um serviço aos outros, como doação direta de amor e gratuidade. Ela pode ser dividida de duas formas: vocação fundamental e vocação específica.

De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, existem sete tipos de vocação:
- Vocação da Humanidade
- Vocação dos Leigos
- Vocação para a Castidade
- Vocação para o Amor
- Vocação para o Apostolado
- Vocação ao Casamento
- Vocação Sacerdotal

Em todos os casos de vocação, percebe-se que Deus chama quem Ele quer e que o chamado não depende das nossas qualidades, méritos ou fragilidades. Seja qual for o chamado para a nossa vida, ele acontece por causa do povo de Deus e esta eleição se manifesta no dia a dia.

Posted by Cleiriane @ 14:26
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Jardim em meio ao deserto



Quando partimos da perspectiva do relacionamento entre as pessoas, muitas vezes, esbarramos nas limitações e diferenças que nos marcam. Em contrapartida, mesmo com essas dificuldades, continuamos buscando um outro “eu” que nos ensine a viver bem a vida, e como a música, suavizar a nossa existência.


A música, a poesia, a arte têm a capacidade de nos levar a um lugar que, muitas vezes, sozinhos, não conseguimos chegar: à reflexão, muito bonita, de quem somos e a qualidade daquilo que fazemos. E amizade transcende tudo isso, pois nos leva ao jardim secreto, para além dessa reflexão. O amigo nos toma pela mão, supera as diferenças, acolhe os nossos limites e ensina-nos a enxergar aquilo que temos de mais bonito: o nosso Jardim Secreto.


Para ser bem sincero, as marcas que a própria vida faz em nós, muitas vezes, levam-nos a enxergar o nosso coração como um grande deserto, lugar sem vida. Esse deserto a que me refiro, não é no sentido bíblico (lugar do encontro com Deus), mas sim, um lugar de morte, de solidão, onde parece que não vale a pena continuar. Mas o dom da amizade, um dos maiores que Deus nos deu, leva-nos a encontrar no nosso coração o nosso Jardim Secreto.


Um grande amigo traz consigo os “óculos de Deus”, enxergando-nos à maneira do próprio Senhor. Claro, ele nos vê na nossa realidade profana, em nossos limites; mas, ao mesmo tempo, enxerga-nos (acolhe-nos) na nossa dimensão sagrada. Vê em nós o belo, que nem nós mesmos enxergamos, acredita quando não acreditamos, não somente se compadece de nossas dores, como também nos ajuda e nos ama quando não sabemos agir nem reagir.


Como diz Vinícius de Moraes: “A gente não faz amigos, reconhece-os”. E esse reconhecimento acontece à medida que, na nossa vida, vemos nascer o fruto da esperança, da felicidade, o qual, é claro, não está livre das podas e do sofrimento. Mas até nisso nós percebemos o sinal da vida, pois para que a árvore cresça saudável, as podas são necessárias. Sem sofrimento não existe maturidade! À medida que você vê, sente e percebe que está nascendo ou que está encontrando esse Jardim Fechado, que é o seu coração naquilo que ele tem de mais bonito, tenha certeza de que Deus se encontrou com você, utilizando-se de um dos seus mais queridos instrumentos: UM AMIGO!


Reconheça esse Jardim Secreto em você, reconheça esse instrumento de Deus e com tudo isso aceite o amor que o próprio Cristo tem por você. Amor que não fica somente na cruz, mas que passa pelo coração de um grande amigo!

Posted by Cleiriane @ 22:23
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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

São Paulo tem 18 candidatos a se tornarem santos

O pedido do Papa João Paulo II, em 2000, era que a Igreja descobrisse histórias e fatos de novos mártires ou outras causas de beatificação no mundo. No Brasil a resposta foi positiva. Além da canonização de Madre Paulina e Frei Galvão, existe hoje uma grande lista de postulantes aos títulos de servos, beatos e santos brasileiros. Alguns esperam apenas a confirmação de um milagre para serem santificados.

Candidatos a santos
Beato Padre José de Anchieta
Beato Padre Mariano de La Matta Venerável
Madre Maria Theodora Voiron

Servos de Deus
Padre Bento Dias Pacheco
Giuseppe Marchetti
Madre Maria Tereza
Padre Rodolfo Komorec
Franz de Castro Holzwazth
Ginetta Calliari
Madre Maria de Lurdes
Padre Vitor Coelho de Almeida
Padre Donizete Tavares de Lima
Antoninho Marmo

Causas para iniciar
Madre Carmem Catarina Bueno
Nelson Santana
Vanilda Sanches
Dom Frei Henrique Golland Trindade
Irmão Roberto Giovanni

Durante muitos séculos o Brasil não fez nenhum santo, mas nos últimos sete anos surgiram os dois primeiros: Frei Galvão em 2007 e Madre Paulina em 2002. Isso chamou a atenção da Igreja.

Em 1991, durante a Missa de beatificação de Madre Paulina, em Florianópolis, o Papa João Paulo II disse que o Brasil precisa de mais santos. No ano 2000, o Pontífice voltou a fazer um apelo às dioceses e Igrejas de todo o mundo, para que levantassem novas causas. O estímulo resultou no surgimento de mais postulantes aos títulos de santidade.

Só São Paulo, tem hoje 18 candidatos a se tornarem a exemplos de cristãos. Um deles é o padre José de Anchieta que, em 1980, foi beatificado e está a apenas um milagre de se tornar santo. Devocionários, telas e relicários do Jesuíta, se espalham pelo país. Tudo para que novos feitos cheguem ao conhecimento da Comissão Pró-canonização do padre Anchieta e sejam reconhecidos pela Igreja.

Dos 18 processos de santos, beatos e servos de São Paulo, Irmã Célia Cadorin está envolvida em onze deles. A religiosa que, foi importante na canonização de Madre Paulina e Frei Galvão, vive num convento na região central de São Paulo, e segue firme no caminho que pode levar ao surgimento de novos santos brasileiros.

Para o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, o pedido do Papa João Paulo II, em 2000, está sendo bem respondido pela Igreja. "Isso realmente nos alegra muito e é sinal de que a santidade floresceu e floresce entre nós".

fonte: CançãoNova

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sábado, 15 de agosto de 2009

Nos dias 15 e 16, Festa da Assunção de Nossa Senhora, comemoramos a Vocação consagrada das religiosas e religiosos.

Ó Virgem bem-aventurada, quenão se fale mais de Vossa misericórdiacaso haja um só homem quese lembre de que, tendo-Vos imploradoem suas penas, tenha Vos encontradoinsensível ao seu pedido. Semprelouvaremos vossas virtudes, masa misericórdia nos é cara entre todas,porque somos miseráveis e pecadores.É à Vossa misericórdia, tãodoce para os infelizes, que dirigimosnossas orações fervorosas.



Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação, e sendo a Igreja, assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."


Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormício" (= passagem para a outra vida), até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora aos Céus", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.


Maria contava com 50 anos quando Jesus a ascendeu aos Céus e, já tinha sofrido com as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.


Portanto a Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada na Igreja Triunfante como Nossa Senhora, Mãe e Onipotência Suplicante assunta aos Céus!


Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

Vocação consagrada das religiosas e religiosos.


O terceiro domingo de agosto coincide com a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, festa transferida do dia 15 de agosto para o domingo, como ora acontece. É um dia em que, recordando a pessoa de Maria assunta aos céus, que torna presente o destino final de todos nós, é significativo que a vida religiosa, chamada a ser sinal escatológico para a Igreja, possa também celebrar o dia de oração pelas vocações a esse tipo de vida cristã.

A nossa vida é marcada pelo Batismo, que nos incorpora ao Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja, e nos remete para a vocação comum de todos nós, que é a Santidade. Dentre os batizados, temos os que foram chamados a uma vida de consagração especial – são os religiosos, as religiosas. Desde o início da Igreja encontramos homens e mulheres que, vivendo nas mais diversas condições e realidades, procuraram a Deus acima de tudo e se colocaram a serviço da Igreja em um carisma especial.

Após os primeiros momentos, em que os fundadores iniciam a nova obra, inspirados pelo Espírito Santo, muitos outros jovens seguem a Cristo no estilo de vida que começa a nascer na Igreja e é aprovado por ela.Temos muitas famílias religiosas, antigas e novas, que, presentes na Igreja e no mundo, procuram dar testemunho da presença do Ressuscitado na história e se colocam disponíveis no serviço alegre pelo Reino de Deus. As pessoas consagradas são sinais pela vida que levam, mesmo antes de qualquer tipo de atividade ou serviço.

Pessoas consagradas a Deus vivendo o carisma na Igreja são dons que recebemos e que enriquecem a Igreja!Às antigas comunidades, juntam-se hoje as novas comunidades. Vemos como o Espírito de Deus sempre renova a Igreja e lhe dá novos sinais. A cada época necessitamos ver o Senhor presente na história e descobrir o Seu Amor entre nós.

Neste domingo, dentro do mês temático, juntamente com a Palavra de Deus, da Solenidade da Assunção de Maria, somos convidados a pedir a Deus pela vida consagrada em nossa Arquidiocese: para que sejam fiéis ao carisma que receberam e sejam sinais de santidade no meio do nosso povo.Enquanto organização da vida e do carisma, os religiosos se organizam em suas comunidades e se unem para uma ajuda mútua para viver o carisma.

Enquanto trabalhos pastorais e serviços ao povo de Deus, todos os religiosos, padres, irmãos e irmãs colaboram unidos na caminhada pastoral da Igreja particular em que devem estar inseridos, procurando ajudar na unidade para a missão evangelizadora! Daí decorrem os consagrados presentes em tantos âmbitos da Igreja Arquidiocesana.

Sabemos que o início da evangelização de nossa região dependeu dos religiosos que por aqui vieram e deram suas vidas pela causa do Evangelho. Recordemos com carinho os consagrados de ontem e de hoje, e rezemos para que desempenhem, com renovado ardor, a missão a eles confiada e, principalmente, que possam ser sinal de santidade para toda a nossa Igreja.



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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Padre Marcos Cândido defende tese de mestrado na USP



O padre Marcos Cândido foi aprovado na defesa de sua tese de mestrado, apresentada ontem, dia 13, às 9 horas, em sessão pública na USP - Unversidade de São Paulo, Campus Ribeirão Preto, com o título "Humanismo no pensamento universitário de Miguel Rolando Covian".



O Padre Marcos Cândido é pároco da paróquia Cristo Ressuscitado, na Lagoinha, e na Comunidade Bom Pastor, no Jardim Zara em Ribeirão Preto. Parabenizamos o Padre Marcos por mais esta de sua vida acadêmica.



Fonte: Aquidioceserp.org.br


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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Solenidade de São Bernardo Tolomei


A Igreja Abacial de Santo Antônio de Pádua, nos Campos Elíseos, em Ribeirão Preto, realiza as celebrações da Solenidade de São Bernardo Tolomei, fundador dos Monges Beneditinos Olivetanos, e canonizado pelo Papa Bento XVI no dia 26 de abril deste ano, com a seguinte programação:

TRÍDUO

16 de agosto - 19h D. José Geraldo Oliveira do Valle, CSS - Bispo emérito de Guaxupe/MG Pregação: "A santidade salva a Igreja na esperança"

17 de agosto - 19h30 D. Edmilson Caetano Amador, O.Cist - Bispo de Barretos/SP Pregação: "Bernardo Tolomei, Pai e fundador de monges"

18 de agosto - 19h30 D. Diógenes Silva Matthes - Bispo emérito de Franca/SP Pregação: "Operene chamamento à santidade da Igreja"

19 de agosto - 19h30 MISSA Solene presidida por Dom Odilo Pedro Scherer, Cardeal Arcebispo de São Paulo

Mosteiro de Santa Maria de Monte Oliveto Igreja Abacial de Santo Antônio de Pádua Rua Paraíba, 747 - Campos Elíseos Tel (16) 3625-0507

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domingo, 9 de agosto de 2009

Vem aí: SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA. Vamos interceder juntos pelas famílias do mundo inteiro


Primeiro dos meses temáticos do ano litúrgico, agosto é o mês das vocações. Esta, já tradicional, iniciativa da nossa Igreja não visa, apenas, atingir as vocações sacerdotais e religiosas, mas, as vocações em geral. É uma ocasião oportuna para promover reflexões e orientações sobre as diversas opções vocacionais e profissionais, apresentando-as como meios de realização humana e espiritual, e não simplesmente como forma de serviço e subsistência.


É oportuno, sobretudo, conscientizar os cristãos sobre a necessidade de vivenciar o espírito fraterno de cooperação e solidariedade no ambiente de trabalho, além da necessidade de praticar o compromisso com a fé e o anúncio do Reino de Deus.


Todo cristão, em qualquer atividade profissional ou voluntária que exerça, deverá almejar, acima de tudo, a felicidade e a conquista da santidade. Vale à pena recordar que toda vocação tem suas exigências e uma vez satisfeitas, proporcionarão realização e a desejada felicidade. Isto acontece, inclusive, com aqueles(as) que fizeram a opção pela vida celibatária ou conjugal. Da mesma forma que o celibato é exigido para os sacerdotes e religiosos, no matrimônio exige-se a fidelidade ao vínculo. Para que o casamento se fortaleça, é necessário crescer na concepção de família como comunidade, célula da Igreja.


No matrimônio é indispensável superar toda e qualquer tentação para o individualismo e entender que vida comunitária é partilha e solidariedade. Muitas uniões são, infelizmente, dissolvidas porque um dos cônjuges, não tendo vocação para a vida comunitária, continua, depois de casado, como se solteiro fosse.


A cada domingo de agosto celebramos uma vocação especial: dia do padre, este ano com um enfoque especial para o Ano Sacerdotal, convocado pelo Papa Bento XVI, para celebrar os 150 anos da morte de São João Maria Vianey; dos pais; do s religiosos e religiosas; dos leigos, com homenagem especial para os catequistas neste 2º Ano Catequético, aprovado pela CNBB.


Temos ainda a Semana Nacional da Família, no período de 09 a 15 de agosto. Esta iniciativa da Pastoral Familiar visa fomentar uma reflexão séria sobre vocação e missão cristã da família no mundo de hoje, à luz da Palavra de Deus. Tem início, exatamente, com o dia dedicado aos pais, chamados que são a serem sinais da paternidade divina, especialmente junto aos filhos. Na unidade com os demais membros da família, devem se esforçar por tornarem-se verdadeiros modelos de família cristã, em um mundo carente de testemunho e compromisso.


Ensina-nos o saudoso Papa João Paulo II (Papa da Família): Nenhuma sociedade humana pode correr o risco de permissivismo em questões de fundo relativas à essência do matrimônio e da família (Carta às famílias, 17).


O atual Papa Bento XVI completa: A família, patrimônio da humanidade, constitui um dos tesouros mais importantes dos povos latino-americanos. Ela foi e é escola da fé, palestra de valores humanos e cívicos, lar em que a vida humana nasce e é acolhida generosa e responsavelmente. No entanto, na atualidade sofre situações provocadas pelo secularismo e pelo relativismo ético, pelos diversos fluxos migratórios internos e externos, pela pobreza, pela instabilidade social e por legislações civis contrárias ao matrimônio que, ao favorecer os anticoncepcionais e o aborto, ameaçam o futuro dos povos (Discurso inaugural da V Conferência).


As lúcidas palavras dos nossos pastores maiores nos desafiam, portanto, a despertar enquanto é tempo e voltar o nosso olhar para este incontestável valor, na vida da Igreja e da sociedade, que para muitos está superado. Neste contexto, a família cristã tem uma importante missão profética, necessitando para isso fortaleza e discernimento, para não se deixar levar pelos ventos contrários que ameaçam e destroem.

Posted by Cleiriane @ 23:11
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sábado, 8 de agosto de 2009

Padre Fábio de Melo Deus é pai Poema

Quando o sol não havia cessado o brilho.
Quando a tarde engolia aos poucos as cores do dia,
e despejava sobre a terra os primeiros retalhos de sombra.
Eu vi que Deus veio
assentar-se perto do fogão de lenha da minha casa.
Chegou sem alarde, retirou o chapéu da cabeça
e buscou ali um copo de água num pote de barro
que ficava num lugar de sombra constante
Ele tinha feições de homem feliz.
Parecia imerso na alegria de que a própria
de quem cumpria a sina do dia.
E que agora recolhe alegria cotidiana que lhe cabe.
Eu olhava e pensava:
Como é bom ter Deus dentro de casa!
Como é bom chegar essa hora da vida
que eu tenho o direito de ter um Deus só pra mim.
Cai em seus braços, bagunçar-lhe os cabelos,
puxar a caneta do seu bolso
e pedir que ele desenhasse um relógio
bem bonito no meu braço...
Mas aquele homem?
Aquele homem?
Não era Deus?
Aquele homem era meu Pai!
E foi assim que descobri
que meu Pai.
Com seu jeito finito de ser Deus
revelava-me Deus com seu jeito infinito de ser homem.

Posted by Cleiriane @ 23:57
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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Transfiguração do Senhor: É bom estarmos aqui!


Hoje a Igreja celebra a festa da Transfiguração do Senhor. Cristo quis antecipar a Sua glória àqueles que Ele havia escolhido, Pedro, Tiago e João para continuar a Sua missão salvífica. Para que a cruz não deixasse os discípulos cegos pela dor e pelo fracasso da morte do mestre de Nazaré. O Cristo transfigurado é o sinal do futuro de todo cristão transformado pela Sua ressurreição.


Jesus manifestou este mistério aos discípulos no monte Tabor. Com efeito, depois de lhes ter falado, quando andava com eles, acerca do reino e da sua segunda vinda em glória, para que se convencessem firmemente no íntimo do seu coração, já que talvez não estivessem ainda bastante convencidos do que Ele anunciava acerca do reino, e também para que, observando o presente, acreditassem no futuro, realizou aquela admirável manifestação divina no monte Tabor, como uma imagem prefigurativa do reino dos Céus. Foi como se lhes dissesse: “Para que o tempo de espera não enfraqueça a vossa fé, desde já, no tempo presente, em verdade vos digo: estão aqui alguns presentes que não hão de morrer sem terem visto o Filho do homem, vindo na glória de seu Pai” (Cf. Mt 16,28).


E querendo o Evangelista mostrar que o poder de Cristo estava de harmonia com a sua vontade, acrescenta: Seis dias depois, Jesus tomou Pedro, Tiago e João e levou os à parte, para um alto monte. E transfigurou Se diante deles: o seu rosto resplandecia como o sol e a sua roupa brilhava como a neve; e apareceram Moisés e Elias a falar com Ele (cf. Mt 17, 1-3). Estas são as maravilhas da presente solenidade, este é o mistério da salvação que no monte se realizou para nós; porque ao mesmo tempo nos reúne, agora, a morte e a glorificação de Cristo. Por isso, para penetrarmos na intimidade destes inefáveis e sagrados mistérios juntamente com os eleitos, entre os discípulos inspirados por Deus, ouçamos a voz divina e sagrada que, lá do alto, do cimo do monte, instantemente nos chama.


Apressemo-nos a ir para lá. Ou melhor – digo o sem hesitar – vamos com Jesus que, lá nos Céus, é o nosso guia e precursor; com Ele brilharemos com olhos espirituais, seremos renovados, por assim dizer, com novas feições da nossa alma e configurados à sua imagem, e seremos continuamente transfigurados à sua semelhança como participantes da sua natureza divina e herdeiros dos bens celestes. Corramos para lá, cheios de entusiasmo, ânimo e alegria, e penetremos no interior da nuvem, à imitação de Moisés e Elias ou Tiago e João. Sê tu como Pedro, arrebatado perante a visão e manifestação divina, transformado com aquela maravilhosa transfiguração, isolado do mundo, abstraído das coisas da terra; deixa o que é carnal, abandona a criatura e volta-te para o Criador, a quem Pedro disse, em êxtase e fora de si: Senhor é bom nós estarmos aqui! (Mt 17,4)


Na verdade, Pedro, é bom nós estarmos aqui com Jesus e ficarmos aqui para sempre. Que há de mais feliz, mais sublime e mais excelente do que estarmos com Deus, configurar nos com Ele e vivermos na sua luz? Por certo cada um de nós, pelo fato de ter a Deus consigo e de ser transfigurado à sua imagem divina, pode exclamar com alegria: É bom nós estarmos aqui, onde tudo irradia luz, felicidade e alegria, onde o coração é inundado de paz, serenidade e doçura; onde Cristo mostra o seu rosto; onde Ele, com o Pai, estabelece a sua morada e diz: Hoje chegou a salvação a esta casa (Cf. Lc 19,9). Onde com Cristo se acumulam tesouros de bens eternos; onde se refletem, como num espelho, as primícias e as imagens dos séculos futuros.

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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Dia do Padre - 04 de agosto

Pe. Marcos Candido pároco da Paróquia Cristo Ressuscitado e Comunidade Bom Pastor
Dignidade do sacerdote

Por ser representante de Cristo nesta terra, grande é a dignidade do sacerdote. Santo Ambrósio faz bela comparação: "vai tanto da dignidade dos reis e imperadores à do sacerdote, quando vai do chumbo ao ouro puríssimo, da terra ao céu. É que o padre é o homem de Deus.”

São João Crisóstomo ficava abismado ante a glória imensa a que é elevado o homem pelo sacerdócio: "Parece que o céu recebe da terra sua principal autoridade: o servo está sentado na terra como juiz, e o Senhor o aguarda, no paraíso, a decisão para a confirmar.

O Papa Pio XII asseverou que o grande Dom de Deus foi o sacerdócio, porque por ele perenizou a obra da redenção do gênero humano. Explica que a expressão consagrada: O sacerdote é outro Cristo - goza de toda a exatidão porque o padre" é assinalado com o caráter indelével que o toma semelhante ao Salvador: o sacerdote representa Cristo, o qual disse : "Como o Pai me enviou, assim também envio a vós" (Jo 20, 21).

A vocação é um dom especial de Deus, ninguém se arroga a esta honra senão quem é chamado por Deus como Aarão.Extraído de texto do Côn. José Geraldo V. de Carvalho

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QUEM SOMOS

Ó Jesus, nosso bom pastor, nós vos agradecemos por todas as maravilhas que realizastes para a nossa salvação, pois nos ensinastes o verdadeiro caminho para o Pai, nos revelastes toda a verdade do vosso reino, e nos conquistastes a vida plena, pela vossa morte e ressurreição. Ó bom pastor, guia-nos e protegei-nos contra todos os males, que querem nos afastar do vosso amor. Vós que conheceis a cada um pelo nome, socorrei-nos com a vossa graça e que possamos sempre reconhecer a vossa voz, que conduz à vida em plenitude. Amém.